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O desenvolvimento econômico mundial depende essencialmente da quantidade de energia para abastecer a indústria, e movimentar toda a economia, desde a extração do petróleo por exemplo, até a luz que é acendida em residências e escritórios. A energia também é necessária para produzir alimentos, veículos, navios, e toda a base econômica de países subdesenvolvidos ou plenamente desenvolvidos.
Porém esse consumo excessivo de energia que sustenta o crescimento pode causar um colapso da terra, com o aumento do nível do mar em todo o mundo, extinção de ilhas, territórios e perda de toda uma biodiversidade, que resultaria numa grande catástrofe natural.. Se o mundo não buscar fontes renováveis de energia, o crescimento econômico e o próprio futuro do planeta ficarão comprometidos.
Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), se a matriz energética atual não for diversificada com urgência, até 2050 as emissões de dióxido de carbono dobrariam, dificultando ainda mais a preservação ao planeta e do pouco que resta de água potável e também das matas virgens.
O maior desafio para não comprometer o futuro do meio ambiente é começar a diminuir a dependência de combustíveis fósseis e substituir por energia sustentável, para diminuir o CO2 (responsável pelo efeito estufa). Em diversos países desenvolvidos como Estados Unidos, França, Inglaterra e também a China ainda existe geração de energia por usinas movidas a diesel, queima de carvão e outras formas ineficientes e danosas para o ar e para os recursos naturais.
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Novos caminhos para a energia
O planeta Terra terá que trabalhar com cada vez mais energia renovável, para que até em 2030 seja possível suprir, pelo menos, 35% das necessidades mundiais de combustíveis, de acordo com a ONU. Essa economia em termos de energia, dará sustentação ao crescimento do mundo e também irá poupar recursos não renováveis.
Energia eólica, hidrelétricas, painéis fotovoltaicos e outras soluções ganham cada vez mais importância entre as empresas de energia, e deixaram de ser apenas futuro, para ser parte do presente. No entanto, ainda hoje, o custo para implantar novas formas de se obter energia é muito mais alto do que as maneiras tradicionais. Ainda assim, em pouco tempo, esse investimento é pago e resulta em grande economia.
A energia solar, por exemplo, requer recursos de US$ 4 mil por quilowatt gerado, contra US$ 2,8 mil de uma usina térmica carvão. No entanto, a sociedade que está despertando para uma nova postura, não aceita mais a produção de energia “suja”, com a queima de carvão ou de óleo, por exemplo. De acordo com o Greenpeace, o maior desafio de cientistas e pesquisadores, é tentar reduzir em até 60% os investimentos para a produção de energia sadia e renovável.
A riqueza e os avanços do Brasil
A geração de energia no Brasil vive uma espécie de era de ouro. O setor é o maior beneficiário do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), com investimentos que deverão somar R$ 759 bilhões até 2012, favorecendo os segmentos de gás, energia e petróleo. É o mesmo caminho anunciado pelo presidente Barack Obama, que espera desenvolver pólos de geração de energia limpa, e gerar empregos e desenvolver a economia americana, que vive em forte recessão.
Parte dessa soma de investimentos para o PAC será destinada às fontes alternativas e renováveis como fazendas de energia eólica e termelétricas movidas a bagaço de cana. “O Brasil recuperou a capacidade de planejamento de longo prazo nesta área”, afirma Walter De Vitto, analista de energia da Tendências Consultoria.
Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 45% da energia consumida atualmente no Brasil, vem de fontes renováveis (hidrelétricas e derivados da cana-de-açúcar). Para efeito de comparação, a média mundial nesse quesito é de 10%, de acordo com a ONU.
Isso coloca o Brasil em uma posição privilegiada em um momento no qual os assuntos sobre fortalecimento das opções ecologicamente sustentáveis ganham força no mundo. Esse movimento vem sendo incentivado pelo presidente dos EUA, Barack Obama, cuja liderança ajuda a tornar realidade projetos que há poucos anos estavam guardados em Universidades de todo o mundo. Um dos cases de sucesso é do Grupo Zeppini, que lançou uma divisão de energia solar em 2008, que desenvolve projetos de energia fotovoltaica.
É neste contexto que cresce a importância de algumas iniciativas 100% brasileiras como o etanol, que constitui um mercado para um combustível obtido de maneira renovável e o estabelecimento de uma indústria química de base, sustentada na utilização de biomassa de origem agrícola e renovável. No mesmo sentido, uma série de matérias da revista Isto É Dinheiro, trazem soluções e cases de sucesso a respeito do tema energia renovável, como uma prova de que a riqueza natural do Brasil também pode ser exemplo para o mundo.
Para ver a matéria na íntegra, acesse: http://www2.casadanoticia.com.br/RevistaDinheiro18032009.pdf [photopress:edf.jpg,full,centralizado