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Com informações do jornal O Estado de S.Paulo

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) anunciou ontem, um programa específico de pesquisa de etanol que receberá R$ 73 milhões em investimentos.
Os profissionais envolvidos no programa irão desenvolver pesquisas com biocombustíveis. Em pauta, estarão temas como o aumento da produtividade do álcool obtido pela cana-de-açúcar, novas fontes como etanol de celulose e também monitoramento e métodos de melhoria genética.
A Fapesp espera auxiliar o país a manter a liderança em biocombustíveis, já que na Europa e também nos Estados Unidos, as pesquisas avançaram muito nos últimos anos, principalmente no álcool obtido a partir do milho, da beterraba e de outras fontes naturais. Porém, o álcool da cana ganha em produtividade com mínimo impacto na produção de alimentos e alto rendimento.

Álcool da celulose deve avançar

O álcool combustível obtido pela transformação da biomassa receberá investimentos num momento importante. Os pesquisadores da Fapesp esperam obter o etanol a partir da palha seca e do bagaço da cana. Hoje o combustível só pode ser retirado do caldo, que contém apenas um terço do potencial energético da cana-de-açúcar.
O Brasil é pioneiro no desenvolvimento da fonte energética obtida pelo álcool. Lançado na década de 1970, ainda durante o Governo Militar, sob o nome de Proálcool, o programa previa o uso de etanol combustível para o abastecimento de veículos em todo o país tendo em vista a escassez de petróleo vivida desde 1973. Em 1980, com a colaboração das montadoras instaladas no Brasil, diversos modelos de automóveis foram lançados já prontos para receber álcool no tanque. Em 1986, mais de 80% da frota nova saía das fábricas com motor a álcool, porém um desabastecimento causou prejuízos ao programa. Com a recente alta na cotação do petróleo, o uso dos biocombustíveis é uma tendência irreversível não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

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