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O Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central destacou o alto preço internacional do petróleo, atualmente cotado acima dos US$ 100 por barril. Dessa forma, a chance que a gasolina e demais combustíveis derivados se mantenham estáveis no Brasil, diminui.

De acordo com a Agência Brasil, o documento cita que “é forçoso reconhecer que, a persistirem os patamares atuais dos preços internacionais do petróleo, o cenário central de trabalho adotado pelo Copom (Comitê de Política Monetária), que prevê preços domésticos da gasolina estáveis em 2008, pode se tornar menos plausível”. Conforme o mercado financeiro, esta afirmação indica claramente que a Petrobrás pode elevar o preço dos combustíveis no Brasil nos próximos meses, mesmo com o dólar em baixa, o que seria um alívio de pressão nos preços.

Segundo a agência, o conteúdo do relatório cita que o impacto dos preços internacionais do petróleo sobre a economia brasileira “não se transmite exclusivamente por intermédio dos preços dos combustíveis, mas também, por exemplo, por meio da cadeia produtiva do setor petroquímico e das expectativas de consumidores e de empresários”.

O Banco Central avaliou os altos preços do petróleo e relatou que estes atingiram patamares recordes nas últimas semanas. O BC acredita que o fenômeno é decorrente das mudanças estruturais no mercado energético mundial – principalmente aumento da demanda em países como China e Índia – e episódios recorrentes de incerteza geopolítica, como as constantes crises no Oriente Médio e Leste Europeu.

Para o consumidor, o resultado da alta do petróleo e dos combustíveis deve ser percebido principalmente na bomba de gasolina, ao abastecer o automóvel, e também na compra de produtos derivados como óleo, plásticos e produtos que utilizam solvente de petróleo em sua composição.

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