Na segunda palestra do primeiro dia, Marcello Cyrino e Paulo Rogério Fernandez destacaram pontos importantes para os negócios da Zeppini. Entre eles, o cenário incerto dos combustíveis fósseis, as bases humanas para os bons negócios e as competências dos parceiros da companhia.

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Incertezas com o petróleo

“Quanto tempo mais venderemos produtos para combustível de petróleo? Dez anos, cinqüenta, cem anos?”, abriu Cyrino a discussão. O palestrante comentou que há diversas incertezas principalmente sobre o uso dos combustíveis fósseis derivados de petróleo. Estas incertezas beiram também as projeções sobre o uso de energias alternativas como o uso do veículo elétrico, conforme disse Paulo Rogério Fernandez, diretor Executivo da Zeppini. “O futuro não podemos prever, mas já temos alternativas para continuar liderando o mercado, seja no veículo elétrico, seja na aplicação de qualquer outra energia renovável”, disse.
Para o executivo, independente do cenário futuro, a Zeppini tem estratégias desenhadas e consolidadas para acompanhar as mudanças do mercado como esta tendência de diversificação. Prova disso são os novos investimentos do grupo Zeppini em energia solar e em iniciativas como a linhas de scooters elétricas da Motor Z.


Mercado cada vez mais competitivo

Desde a segunda metade do século XX o mundo viu mudanças fundamentais no modelo de vida da social com diversos avanços científicos, e estas alterações tendem a ser cada vez mais velozes e efetivas. “Enquanto discutimos nossa estratégia, alguém está num laboratório descobrindo uma nova fonte de energia, é algo inevitável e muito positivo”, disse Cyrino.
Nos últimos anos, o mercado de equipamentos para postos também sofreu grandes alterações como a aplicação de novos produtos como o GNV, Biodiesel e o crescimento do consumo de álcool, que no Brasil já superou o da gasolina.
No mercado nacional, novos fabricantes entraram no mercado de equipamentos para postos. Outras empresas diversificaram suas linhas, num movimento cada mais veloz e que torna o mercado mais competitivo.
Globalmente, grandes empresas, líderes de mercado, assistem o advento de novas idéias da concorrência que visa principalmente atingir máxima eficiência, menor custo e lucro efetivo.
Por esse motivo, Marcello Cyrino chamou a atenção para a certificação internacional dos equipamentos Zeppini como UL e Inmetro. O controle de qualidade também assegura a fabricação dos equipamentos.
“Acompanhamos o processo de teste dos nossos produtos pela certificadora UL (Underwritters Laboratories Inc.), de reconhecimento mundial. Depois fizemos auditoria e nos certificamos de que o produto tem o melhor nível de segurança certificada”, disse.
O gerente destacou que a empresa sempre buscou entidades internacionais para certificar sua linha de produtos, já que a fiscalização das autoridades do setor seja cada vez mais efetiva.


Mercado de equipamentos vive um bom momento após retração vista em 2006

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No segundo dia da Convenção Anual Zeppini, os participantes fizeram uma rodada de discussões sobre as metas comerciais propostas pela companhia para o ano. As metas foram apresentadas por Marcelo Cyrino, que mostrou de maneira dinâmica o desempenho de vendas da empresa durante o ano de 2007. Depois, mostrou as metas audaciosas para a venda de sumps, acessórios e sistema de efluentes.

Cyrino destacou que o mercado de equipamentos está em franca expansão. “Na entrada do século XXI a quantidade de postos de serviço permaneceu quase estagnada. Entre 2002 e 2005 notamos um crescimento de 18,36% no mercado. No ano seguinte houve uma nova retração, para em 2007 acelerarmos novamente, e por isso apostamos num crescimento cada vez mais vigoroso neste novo ciclo”, analisa Cyrino, que detalhou o desempenho específico de cada um dos representantes.

Em 2008, foram expostas as previsões de vendas e análise de crescimento das principais redes de postos e de equipamentos. Cyrino destacou ainda, a importância da comunicação com clientes. “Explorem a comunicação pelo telefone, visitas e pela internet. Confirmem a mensagem enviada por e-mail, informem-se lendo boletins e notícias sobre a área em que atuamos”, incentivou.

O palestrante disse ainda que a informação atualizada, o conhecimento e reconhecimento de qualidade dos produtos Zeppini, as certificações e as recomendações feitas pelas principais redes, tudo isso reforça a reputação da marca em todo o mundo.


Encontro reúne revendedores e parceiros da companhia

A Zeppini realiza entre os dias 11 e 12 de abril de 2008, sua Convenção Anual, dirigida aos revendedores, representantes e parceiros da companhia. O evento será realizado no Casa Grande Hotel, resort localizado no Guarujá, litoral de São Paulo.
A Convenção funciona como um espaço de discussão das estratégias comerciais da companhia para o próximo ano, troca de experiências profissionais, exposição das metas corporativas além de orientações técnicas para os profissionais que atuam na instalação de postos de serviço em todo o país. A dinâmica do evento prevê além dos temas ligados à área de negócios, algumas atividades de integração e workshops para melhorar a sinergia do trabalho com seus parceiros.
A Convenção da Zeppini é realizado anualmente e reúne representantes e parceiros da companhia, que é filiada a Abieps (Assoc. Brasileira da Indústria de Equipamentos para Postos de Serviço).

Cobertura online no Blog Zeppini

A Convenção Anual da Zeppini terá cobertura online dos principais temas e discussões que serão apresentados nos próximos dias. Posteriormente, os mesmos assuntos serão desdobrados em entrevistas e pautas especiais na programação da TV Zeppini que está no ar em www.zeppini.com.br

No início desta tarde, os 35 participantes da Convenção Anual da Zeppini se encontraram na sede da companhia, em São Bernardo do Campo/SP para um café da manhã de boas vindas, seguido de uma breve apresentação da dinâmica do evento.
Em seguida, os participantes se dirigiram ao Casa Grande Hotel, no Guarujá, onde almoçaram em conjunto com a direção da empresa, que preparou uma breve apresentação dos objetivos do encontro.
Esta tarde, todos se encontram para assistir a uma rodada de palestras apresentadas por Paulo Rogério Fernandez, diretor Executivo da Zeppini, sobre os objetivos corporativos do evento e para todo o ano de 2008. Em entrevista ao Blog Zeppini, Solange Fernandez, gerente de Marketing da empresa, conta as expectativas dos participantes.
“Todos os presentes estão bastante otimistas para a nossa Convenção este ano. Eles destacaram durante a recepção que trabalhar com a Zeppini é integrar uma gestão de negócios e não simplesmente preocupar-se com vendas e com metas”, destaca.


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Um dos mais tradicionais postos de serviço do bairro de Moema, em São Paulo/SP, está passando por uma reforma total em suas instalações. O diferencial de qualidade serão os equipamentos Zeppini.

Localizado entre as Alamedas Maracatins e Iraí, em frente a Universidade Ibirapuera (Unib), o posto de serviço que reúne serviço de lava-rápido, troca de óleo e loja de conveniência conservava as instalações originais, e agora está recebendo toda a linha de equipamentos da Zeppini. Foram substituídas todas as instalações, desde o tanque, passando pelas linhas até as bombas de abastecimento.

Foram instalados todos os equipamentos da linha ecológica Zeppini como câmaras de contenção, válvulas anti-abalroamento e caixa separadora de água e óleo.

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A obra é coordenada pela empresa Nova Gerencial, que trabalha com a linha de produtos Zeppini há oito anos.

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O Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central destacou o alto preço internacional do petróleo, atualmente cotado acima dos US$ 100 por barril. Dessa forma, a chance que a gasolina e demais combustíveis derivados se mantenham estáveis no Brasil, diminui.

De acordo com a Agência Brasil, o documento cita que “é forçoso reconhecer que, a persistirem os patamares atuais dos preços internacionais do petróleo, o cenário central de trabalho adotado pelo Copom (Comitê de Política Monetária), que prevê preços domésticos da gasolina estáveis em 2008, pode se tornar menos plausível”. Conforme o mercado financeiro, esta afirmação indica claramente que a Petrobrás pode elevar o preço dos combustíveis no Brasil nos próximos meses, mesmo com o dólar em baixa, o que seria um alívio de pressão nos preços.

Segundo a agência, o conteúdo do relatório cita que o impacto dos preços internacionais do petróleo sobre a economia brasileira “não se transmite exclusivamente por intermédio dos preços dos combustíveis, mas também, por exemplo, por meio da cadeia produtiva do setor petroquímico e das expectativas de consumidores e de empresários”.

O Banco Central avaliou os altos preços do petróleo e relatou que estes atingiram patamares recordes nas últimas semanas. O BC acredita que o fenômeno é decorrente das mudanças estruturais no mercado energético mundial – principalmente aumento da demanda em países como China e Índia – e episódios recorrentes de incerteza geopolítica, como as constantes crises no Oriente Médio e Leste Europeu.

Para o consumidor, o resultado da alta do petróleo e dos combustíveis deve ser percebido principalmente na bomba de gasolina, ao abastecer o automóvel, e também na compra de produtos derivados como óleo, plásticos e produtos que utilizam solvente de petróleo em sua composição.


A poluição decorre da falta de responsabilidade e compromisso com o planeta em que vivemos. Uma das questões preocupantes para as gerações futuras é a poluição do solo e da água causada por resíduos de postos de serviço, muitas vezes jogados no meio ambiente sem tratamento ou preparação adequada. Instalações antigas ou mal feitas também podem causar vazamentos e contaminar ecossistemas inteiros, com danos praticamente irreversíveis.
No entanto, a utilização de materiais de qualidade e aplicação de engenharia especializada ajudam a zerar qualquer possibilidade de acidente ecológico nos postos de serviço.

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Solução em equipamentos

O ideal é que todos os postos tenham um sistema de purificação para tratar o material recolhido como a água e o sabão (usados na lavagem de automóveis e do próprio posto), resíduos de combustível (o diesel, álcool e gasolina) e substâncias sólidas (embalagens de produtos inflamáveis), para contribuir com o meio ambiente e promover a reutilização da água.

A Zeppini, por exemplo, é pioneira no mercado para o tratamento de resíduos com o sistema de “caixa separadora”, constituído por quatro dispositivos: o primeiro é uma caixa de retenção de partículas, que separa os materiais sólidos; no segundo, ocorre a separação do óleo da água. O óleo é então conduzido então a um terceiro reservatório, que não tem saída e precisa ser limpo periodicamente, e a água vai para uma última caixa, de onde é liberada na rede de tratamento de esgoto.

Outra solução da Zeppini são os mecanismos de vedação que protegem toda a instalação do posto de serviço, no caso de vazamento de combustíveis. A tecnologia da empresa é nacional, e tem certificação da UL (entidade certificadora de qualidade mundial) além da atender todas as normas e resoluções ambientais e de segurança.
Hoje, a tecnologia Zeppini na fabricação de produtos de qualidade já é reconhecida em mais de 60 países da América, Europa, Ásia, África e Oceania.

Importância para a preservação do planeta

Abastecer o automóvel é um gesto aparentemente banal. Mas envolve uma série de mecanismos complexos desde o gatilho de abastecimento até o tanque de combustível. Os possíveis resíduos químicos originados neste gesto banal podem contaminar milhões de litros água e o solo num raio de dezenas de quilômetros. Para evitar uma grande tragédia ambiental, governos, entidades e industrias já se uniram a fim de criar mecanismos legais e produtos que atendam a um conjunto de normas de segurança.

A resolução 273 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), por exemplo, estabelece que a instalação de um posto de serviço deve ser planejada para evitar vazamentos, obsolescência dos sistemas e falta de manutenção que transforma o posto num potencial poluidor ou gerador de acidentes.

A gestão dos resíduos é importante para evitar a degradação do planeta e promover o reaproveitamento da água usada. É uma questão de responsabilidade dividida entre técnicos instaladores, donos de postos e das próprias empresas que fabricam estes equipamentos. Afinal, a corrida pela preservação ambiental depende do engajamento de todos. Por isso, usar equipamentos certificados e fabricantes renomados, mão de obra especializada para o projeto e para a manutenção das instalações, é garantia de uma operação segura e tranqüila por vários anos, sem qualquer risco de dano ambiental.


Indústria pede energia limpa para emitir menos

Setores petroquímico e de alumínio admitem a necessidade de reduzir emissões, mas cobram maior oferta de gás natural e de energia renovável.

O setor industrial alega que o Brasil precisa ampliar a oferta de fontes energéticas mais limpas para então garantir a substituição de combustíveis mais poluentes no processo industrial. Ao longo desta década, a indústria conseguiu reduzir as emissões de gases de efeito estufa, mas em alguns setores essa queda foi interrompida pela falta de gás natural e a volta do uso de combustíveis mais pesados.

É o caso da indústria química e petroquímica nacional. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), a emissão de dióxido de carbono por tonelada de produto baixou consideravelmente nos últimos anos. Em 2000, a relação era a de 415 quilos de CO2 para cada tonelada de produto colocada no mercado brasileiro. Em 2006, a relação havia baixado para 363 quilos de dióxido de carbono para cada tonelada de produto. A associação ainda não tabulou os dados de 2007, mas estima que a relação tenha se mantido.

Segundo Marcelo Kos, diretor de Assuntos Industriais da Abiquim, os investimentos na expansão da capacidade de produção estão associados a uma performance melhor do ponto de vista ambiental, mas permanece o problema da escassez de fontes mais limpas de energia. A crise recente na oferta de gás natural no Brasil obrigou algumas indústrias, explica Kos, a voltar a queimar combustíveis pesados, como óleo combustível e diesel, o que elevou ligeiramente a emissão de CO2 de 2005 para 2006.

A indústria química e petroquímica elevou o consumo de combustíveis renováveis. Em 2001, esse consumo era zero. Em 2006, foi de 4,37 quilos por tonelada de produto.

A Associação Brasileira do Alumínio (Abal) acredita que o aumento da cobrança dos poderes públicos locais sobre a indústria exigirá uma ampla discussão sobre oferta de energia. “Mais do que o gás natural que não temos, o Brasil precisa avançar na produção de energia em hidrelétricas. Há um potencial enorme que precisa ser aproveitado e que ainda não foi, no Brasil”, diz Adjarma Azevedo, vice-presidente da Abal.

A produção do alumínio é um dos processos industrias que mais consomem energia. Segundo a Abal, para cada tonelada de produto, o setor precisa de 15 megawatts hora (MW/h) de energia. Os planos de redução das emissões não são controlados pela associação, mas as indústrias do setor possuem metas de redução. Azevedo alega que a indústria brasileira de alumínio tem uma performance mais eficiente do que a mundial em relação às emissões. O despejo do perfluorcabonos (PFC), um dos gases do efeito estufa, chega a 0,18 quilo por tonelada de produto. A média mundial do setor é de 0,22 quilo por tonelada. As emissões de fluoretos alcançam 0,7 quilo por tonelada. No mundo, chega a 1 quilo por tonelada.


O Grupo Zeppini recebe grande destaque no Jornal O Estado de S.Paulo, na edição de 12 de março de 2008. A matéria destaca os investimentos e pretensões do Grupo Zeppini para o mercado de energia solar.

Leia no Estadão: GRUPO ZEPPINI INICIA A VENDA DE PAINÉIS FOTOVOLTAICOS FLEXÍVEIS.

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Grupo Zeppini inicia a venda de painéis fotovoltaicos flexíveis

Andrea Vialli

A produção de energia elétrica com painéis solares fotovoltaicos começa a ganhar atenção no Brasil. O grupo Zeppini, de São Bernardo do Campo (SP), um dos pioneiros na fabricação de motos elétricas, inicia, até o fim do mês, a comercialização de painéis fotovoltaicos flexíveis, tecnologia inédita no País. Uma fábrica de painéis também está nos planos.

No primeiro momento, a idéia é desenvolver sistemas de geração de energia limpa para estabelecimentos como condomínios residenciais, shopping centers, agências bancárias e hospitais. Os planos incluem, em um segundo momento, investimentos na fabricação dos painéis flexíveis na região do ABC. Antes, a empresa vai analisar a receptividade do mercado, uma vez que a produção de energia fotovoltaica é bastante incipiente no País – existem cerca de 12 megawatts instalados em comunidades isoladas e outros poucos 80 quilowatts integrados à rede elétrica. “A proposta comercial é vender eletricidade onde a instalação traga valor de mercado, como em condomínios ‘verdes’ e substituindo geradores a diesel, por exemplo”, diz o diretor-executivo da Zeppini, Paulo Fernandez.

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arte da matéria veiculada no jornal O Estado de S.Paulo de 12/03/08

Para isso, a empresa terá de criar a demanda partindo quase do zero. “Acreditamos que dentro de três a cinco anos teremos demanda suficiente para iniciar a produção das placas fotovoltaicas no País.” A empresa planeja também vender para o mercado externo.

O cartão de visitas da nova unidade de negócios da empresa, que tem investimento inicial de US$ 1 milhão, poderá ser visto na própria sede da Zeppini, em São Bernardo. A empresa está instalando 333 metros quadrados de painéis fotovoltaicos no telhado do prédio, o que permitirá a geração mensal de 2.100 quilowatts/hora para os escritórios administrativos.

Os painéis flexíveis são a tecnologia mais recente em captação de energia solar, e podem ser aplicados em qualquer superfície. Assim, permitem a produção de energia elétrica no próprio local, que pode ser integrada à rede de distribuição. Diferentemente do uso do sol para aquecimento de água, a energia fotovoltaica é a conversão direta da luz solar em energia elétrica, a partir de células (painéis) feitos de silício.

CUSTOS

No mundo todo, há 3,2 mil megawatts instalados de geração fotovoltaica. O potencial brasileiro é ainda maior – estimado em 10 mil megawatts para sistemas conectados à rede elétrica -, mas hoje é subaproveitado.

Um dos maiores empecilhos para a disseminação da energia fotovoltaica é o preço alto: o custo do megawatt gira hoje em torno de US$ 240, enquanto a energia hidrelétrica custa US$ 50. Porém, estudos apontam que, em escala mundial, o preço da energia fotovoltaica irá se equiparar ao de fontes convencionais dentro de dez anos. Na contramão, a geração via fontes fósseis tende a se tornar mais cara.

“Com o petróleo acima de US$ 100 o barril, mesmo as empresas petrolíferas já estão se posicionando como grupos de energia e investindo em fontes renováveis. E quanto mais investimentos forem feitos e mais fábricas de equipamentos entrarem no mercado, mais o custo do megawatt tende a cair”, diz Marco Antonio Fujihara, diretor do Instituto Totum, consultoria especializada em sustentabilidade.

Essa perspectiva anima os investidores e já atrai a atenção de empresários como Eike Batista, que anunciou investimentos em uma fábrica de painéis solares no mês passado, em parceria com a companhia chinesa Yingli Solar. Em 2007, o mercado de energia solar registrou um crescimento de 56% em relação ao ano anterior.


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Setor de equipamentos para postos pode ser beneficiado com modernização das instalações

No início de 2007, o Grupo Ultra junto a Petrobras e a Braskem adquiriram todos os ativos dos postos Ipiranga. No final do ano passado o faturamento que seria inicialmente de R$ 5 bilhões, somou mais de R$ 20 bilhões. Com isso, o grupo Ultra assumiu as operações lucrativas da bandeira Ipiranga, que hoje detém 20% do mercado brasileiro de distribuição de combustíveis. A revista Isto É Dinheiro da semana passada (ed.544 ano XI) traz uma matéria especial sobre os investimentos do grupo Ultra no setor de combustíveis, o que pode representar um grande impulso no setor de instalações, ao modernizar os equipamentos dos postos de serviço em todo o país.

Mesmo com o grande faturamento que o Ultra teve com a aquisição do Ipiranga, que além de ter transformado o seu perfil comercial, fez com ele ficasse mais próximo do consumidor final, os planos do grupo são mais ambiciosos. O grupo já apresentou uma proposta para comprar a rede Esso, outra gigante do setor.

Se o Ultra conquistar esse objetivo, ele passará a ter 20% do mercado do combustível, perdendo somente para a Petrobras que tem a primeira posição com 35%. Caso o plano não seja conquistado, a segunda opção será adquirir pequenas distribuidoras regionais.

Em janeiro deste ano, o Ultra revelou que não teve muitos sustos quando as operações com a companhia recém-adquirida começaram. Ao contrário, com a compra do Ipiranga o faturamento do grupo dobrou. O caixa anual do Ultra teve acréscimo de R$ 263 milhões e o valor de mercado passou de R$ 4 bilhões para 8,6 bilhões.

O Ultra visa investir também na Oxiteno, braço químico do grupo, para isso será investido quase R$ 480 milhões. A empresa já é dona de 70% da produção de óxido de eteno no Brasil.