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Explorar todo o potencial da cana-de-açúcar no Brasil como fonte de energia ainda é um grande desafio, mesmo após 30 anos do lançamento do programa Proalcool.
Esta semana, o “II Fórum Brasil-Estados Unidos”, realizado da sede da Fecomercio, em São Paulo, tratou da importância do uso do etanol como combustível e suas vantagens competitividas em relação à gasolina e outros combustíveis fósseis.

Apesar de novas possibilidades para a redução de gás carbônico (CO2) na atmosfera, o etanol produzido por cana-de-açúcar é a solução para essa questão a curto prazo, foi uma das conclusões do fórum. Segundo o presidente do Conselho de Estudos Ambientais da Fecomercio, o etanol de milho, produzido pelos EUA, emite CO2, causando danos à camada de ozônio. Além disso, o país não deve conseguir cumprir metas para produção de etanol de milho. Outras soluções com algas só devem sair do papel em, no mínimo, 10 anos.

A participação do etanol no segmento de venda de combustíveis para automóvel deve crescer no Brasil, afirmaram os participantes do evento, reforçando que o país é responsável por 4% das emissões de poluentes na atmosfera. Hoje, cerca de 65% dos veículos vendidos no mercado nacional podem ser abastecidos com álcool.

De acordo com Paulo Sotero, diretor do Brasil Institute Woodrow Wilson International Center for Scholars, o Brasil é um país que tem a matriz energética mais limpa do planeta e biocombustível que reduz a emissão de gases nocivos à atmosfera. Segundo Sotero, com o governo Obama concordando para reduzir as emissões de CO2 existe uma grande possibilidade de existir uma parceria entre os dois países, como por exemplo a importação de etanol do Brasil.

com informações da Fecomercio