Geração de eletricidade a partir dos gases emitidos pelos aterros sanitários pode ser solução para resíduos

A geração de energia a partir do lixo começa a dar os primeiros passos para deixar de ser um sonho de ambientalistas e se tornar realidade nacional. Cidades como Niterói, Rio de Janeiro e Belo Horizonte devem ser as próximas (depois de São Paulo, que já possui duas centrais deste tipo) a instalarem usinas em seus aterros sanitários para produzir eletricidade com os gases emitidos pelo lixo. E, de lambuja, os locais ainda irão acabar com o excesso de lixo. “Por enquanto, temos um projeto a nível nacional, mas acredito que a projeção deste assunto será cada vez maior no mundo”, avalia Alexandre Chaves, consultor de negócios que há alguns meses está oferecendo projetos deste tipo aos municípios brasileiros.

Chaves explica que foi procurado por um grupo de cientistas e acadêmicos que desenvolveu o projeto de tratamento do lixo. Segundo ele, a ideia engloba a geração de energia a partir dos gases do lixo por meio de uma usina instalada sobre o aterro, a produção de biocombustíveis com os restos orgânicos e a formação de uma espécie de madeira com o uso de sacos plásticos e similares. “É uma ideia bastante completa que demandará investimentos de R$ 50 milhões”, afirma. O consultor garante que o projeto é muito bem recebido nas prefeituras, porém, para ser instalado, é preciso encontrar investidores.

“O interessado em aportar nesta ideia terá como garantia da prefeitura o fornecimento da matéria-prima, que é o lixo, e poderá instalar o maquinário dentro do aterro”, completa.

Fonte: Brasil Econômico