Investimento é válido para adequação às mudanças exigidas pela Resolução Conama

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), disponibiliza aos donos de postos, instaladores e profissionais do segmento uma linha de crédito que pode chegar a R$ 250 mil para a compra de equipamentos. A vantagem de financiar via BNDES são os juros baixos. A taxa média de juros usando o cartão, gira em torno de 1,13%, valor bem inferior à maior parte dos financiamentos disponíveis no mercado. O prazo mínimo para o financiamento é de três meses e o máximo de 36 meses.

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Empresas como a Zeppini aceitam esta modalidade de pagamento, que é uma das formas mais acessíveis de se obter financiamento no mercado. Durante a Expo Postos 2009, por exemplo, um agente de crédito esteve disponível no estande da empresa para atender os interessados em adquirir o cartão BNDES.

Sobre a Resolução do Conama

As determinações da Resolução do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) que exigiram a instalação de equipamentos para melhorar a proteção contra danos ambientais, entraram em vigor no ano 2000. A partir desse ano, os revendedores de combustíveis tiveram que adequar as instalações com a compra de novos equipamentos. Além de tanques subterrâneas de paredes duplas, a lista de equipamentos exigidos nos postos modernos inclui: tubulação não-metálica; câmaras de contenção sob as unidades de abastecimento e de filtragem; flanges de vedação; tubos flexíveis metálicos; dispositivos para descarga selada; válvulas antitransbordamento; válvulas de esfera flutuante; válvulas de segurança para mangueira, entre outros itens.

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Desde o começo do século os revendedores de combustíveis brasileiros já investiram cerca de R$ 5,25 bilhões apenas em prevenção de danos ambientais em postos de serviços. Apesar do elevado valor investido, a expectativa é de que os investimentos sejam muito maiores nos próximos anos. Até 2008, cerca de 45% dos postos existentes no início de 2001 passaram pelo processo de adequação ambiental e cerca de 16 mil postos ainda devem reformar suas instalações.


A partir do dia 01 de fevereiro o governo irá reduzir de 25% para 20% a concentração de álcool na mistura de gasolina. Com a medida, que será válida por 90 dias, o governo estima uma economia de 100 milhões de litros de álcool por mês.

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O objetivo do governo é aumentar a oferta de etanol no mercado interno, que tem sido prejudicada pelas fortes chuvas no país. O setor energético afirma que a medida não deve gerar maior elevação dos preços, mas pode servir como freio aos reajustes do combustível.

Nos últimos meses, o preço do álcool combustível tem ficado cada vez mais elevado, isso por conta das tempestades que têm atingido o país e que comprometem a colheita da cana-de-açúcar.


A Agência Nacional do Petróleo (ANP) determinou, no final do ano passado, que todos os postos de combustíveis do País passem a exibir o nome etanol em vez de álcool em placas visíveis para o consumidor. O prazo para alteração é de 270 dias (nove meses), mas muitos donos de postos já estão fazendo a substituição.

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A nova medida vale para o etanol hidratado, que é utilizado no abastecimento dos veículos flex ou nos movidos exclusivamente pelo combustível. O etanol hidratado é diferente do anidro, que é misturado em 25% à gasolina e não é vendido em bombas.

De acordo com o novo texto, os revendedores varejistas de combustíveis ficam obrigados a fixar nas bombas de Álcool Etílico Hidratado Combustível (AEHC), um adesivo com logotipo da ANP, com os seguintes dizeres em letras vermelhas (fonte Arial tamonho 42) em fundo branco: “Consumidor, este etanol combustível somente poderá ser comercializado se estiver límpido e incolor. Denúncias: 0800-900-267”.

A resolução para alterar o nome ácool para etanol atende um pedido antigo dos usineiros, levado à ANP pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica). A entidade, que representa usinas e destilarias do Centro-Sul do País, alegou que o nome álcool nas bombas era relacionado com o álcool consumido em bebidas alcoólicas.