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A partir de 2013, chegará ao mercado outro bicombustível: o biobutanol. O produto vem da cana-de-açúcar, mas não do bagaço como o tradicional etanol, e sim do caldo da cana. O biobutanol será produzido pelas usinas do Brasil para ser exportado aos Estados Unidos, mas não deverá ser comercializado no mercado interno brasileiro.
O biocombustível está sendo desenvolvido há sete anos pela companhia britânica Butamax (associação entre a British Petroleum – BP e a americana Dupont). A empresa britânica inaugurou um laboratório da Dupont, na cidade de Paulínia (SP), para adaptar a produção do biobutanol às condições brasileiras.
O produto é quimicamente mais parecido com a gasolina do que o etanol, o que o torna mais estável quando utilizado nos veículos, o que pode ser uma alternativa viável para abastecer os carros nos EUA. Além disso, o biobutanol é menos hidrofílico, possui menos afinidade com a água, assim como a gasolina.
O maior objetivo da Butamax é mostrar que o novo produto não será uma ameaça ao etanol mas poderá representar uma nova fonte de renda para as empresas que extraem a cana para obter açúcar, energia elétrica (bagaço da cana), etanol e agora biobutanol. A empresa estima que o Brasil poderá exportar 7,6 bilhões de litros de biobutanol entre 2013 e 2020.
Fonte: Pequenas empresas & Grandes Negócios