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Pesquisadores brasileiros estudam se é possível produzir um novo combustível a base de algas microscópicas. Segundo os cientistas ainda há barreiras para avançar as pesquisas sobre essa nova matéria prima, devido aos recursos difíceis de se extrair do mar. A microalga apresenta uma grande fertilidade em habitat natural e tem grande potencial para servir de base para um novo biocombustível – como o etanol.
Um hectare de algas microscópicas pode produzir até 90 mil litros do combustível por ano, 20 vezes mais que o do óleo dendê, que produz apenas 4,4 mil litros considerando a mesma área plantada. De todas as fontes de biocombustíveis, as algas verdes podem ser as mais vantajosas. Os microorganismos possuem águas salobras, que tem mais sais que a água doce e menos que a do mar. Isso aliviaria a demanda por água doce e limpa, que costuma ser alta na produção de biocombustíveis, como soja e cana.
As microalgas são ótimos fixadores de carbono, o que ajuda a diminuir os problemas referentes ao aquecimento global. Mas, há vários problemas técnicos, como otimização de fotobiorreatores (onde as algas são cultivadas), desenvolvimento de processos baratos para separar microrganismos da água e identificação de espécies promissoras para cultivo.
Fonte: Estadão