Veículos elétricos diminuirão consumo de combustíveis fósseis

Seminário no Rio de Janeiro debateu impactos positivos dos veículos elétricos, a questão do abastecimento desses veículos e a organização da distribuição de energia.

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Com o passar dos anos, a frota de veículos elétricos será a maior responsável pela diminuição no consumo de combstíveis fósseis, foi o alerta do 1º Seminário Brasileiro Veículos Elétricos e Rede Elétrica – VER-2009. Os resultados foram apresentados por Pietro Erber, diretor do INEE.

“A recarga dos VEs poderá ser feita no período da noite, sem utilizar o horário de ponta e sem sobrecarregar a rede. A estimativa do consumo médio de um VE é de 3MWh/ano. Isso corresponde ao consumo de um aparelho de ar condicionado”, afirma Pietro.

Os resultados do seminário respondem a uma pergunta interessante: com o aumento da quantidade de motos e automóveis elétricos, não haverá sobrecarga e excessivo consumo de eletricidade? Não. A resposta está baseada no conceito de Smart Grid, que avalia a distribuição de eletricidade: “A Smart Grid caracteriza-se por utilizar tecnologias recentes para controle de sistemas em tempo real, eficiência energética e gerenciamento da demanda, geração renovável, solar ou eólica, em pequena escala, sensores, controladores e atuadores de última geração, armazenamento de energia e chaveamento eletrônico, tarifas inteligentes, uso otimizado, menores investimentos em longo prazo, redução de emissões, menor impacto ambiental”, disse Cyro Boccuzzi, presidente da ECOEE.

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Os especialistas também alertaram que a geração de energia alternativa, seja solar ou eólica, deve estar conectada com as redes tradicionais para possibilitar o crescimento desta nova demanda, formando uma rede inteligente de geração e distribuição, como já acontece em alguns países da Europa. Os postos de serviço, como parte importante dessa nova organização, também devem participar e fornecer energia eólica, tanto das concessionárias de energia, quanto de fontes limpas e oferecê-las aos clientes como já é feito no caso dos combustíveis de origem fóssil (GNV, diesel e gasolina) e vegetal, no caso do álcool.

Governo tem dever de incentivar

Porém, o crescimento exponencial da frota de veículos também depende de incentivos do governo. Esta foi a avaliação de Ângelo Vian, presidente da ABCE. Que comentou sobre a falta de ação do poder público com relação ao veículo elétrico.

Na opinião de especialistas, iniciativas como a criação de pontos públicos de recarga, oferta de energia elétrica em locais específicos para recarga, faixas exclusivas ou mesmo incentivos tributários para a compra de veículos, poderão promover tanto o desenvolvimento deste mercado quanto o desenvolvimento de técnicas mais eficientes de funcionamento, consumo de eletricidade e armazenamento de energia.


Há 40 anos era descoberta primeira reserva marítima de Petróleo em Sergipe.

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Houve um tempo em que quase todo o petróleo consumido no Brasil era importado. Com as diversas crises do Petróleo que sacudiram a economia nos anos de 1973, 1979, 1981 e assim sucessivamente, o preço da gasolina disparou e os brasileiros ficaram reféns das circunstâncias. O sonho de Vargas, que queria um Brasil líder ou pelo menos em posição de destaque no setor de energia, parecia muito distante.

A descoberta de novas reservas, portanto, ajudou o Brasil a passar da situação de comprador de terceiro mundo, para exportador de petróleo. Com a descoberta da chamada área do pré-sal, as reservas brasileiras estão estimadas em 14 bilhões de barris. Somente na área de Tupi, a empresa estima reservas entre cinco e oito bilhões de barris de petróleo. A primeira reserva no mar do Brasil foi descoberta há 40 anos, em Guaricema (Sergipe).

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Plataforma de Guaricema: quase 40 anos depois da descoberta

A partir de 2012, o Brasil também será autossuficiente na produção de derivados de petróleo, que hoje são todos importados. A matéria prima do ouro negro é enviada a outros países para produção de solventes, tintas, bases, combustíveis, plásticos e outros produtos.

Em 1969, a extração de petróleo era de 172 mil barris por dia. Hoje são retirados cerca de 1,95 milhão de barris por dia. O grande salto foi a descoberta da Bacia de Campos, em 1974 e em 1977 começava a produção. Na época, uma matéria da revista Veja destacou que a autossuficiente ainda estava distante. E estava mesmo. Nos anos 1980 vieram duas novas descobertas, com as reservas de Marlim e Roncador.

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Plataformas em alto mar ajudaram a desenvolver tecnologia de extração

Para melhorar ainda mais a produção, e também o refino, a Petrobrás tem anunciado constantes investimentos em tecnologia. Em 1969 a empresa investiu US$1,2 bilhão e em 2009 estão previstos US$ 28 bilhões. Ainda assim, boa parte desse recurso se deve a investimentos em novas fontes de energia como eletricidade obtida pela luz solar, pelos ventos e a empresa também tenha investido em combustíveis limpos.

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Getúlio Vargas e Lula: o mesmo gesto

Com o desenvolvimento de técnicas para extração e refino, o Brasil se torna referência em produção de petróleo no século XXI, com grandes riquezas naturais e meios para transformar as reservas em vantagens para a economia com a produção de combustíveis e seus derivados.

Quem se lembra dos postos fechados?

“Garanta o combustível do amanhã, respeite os 80”. Com essa simpática frase, cheia de conotações, o governo militar de Ernesto Geisel lançava o Plano Nacional de Racionamento de Combustíveis.

Como o Brasil comprava petróleo de outros países, a crise iniciada em 1973 fez o preço do combustível subir às alturas, e em 1976 o governo resolveu adotar medidas práticas para conter o consumo: os postos de combustível ficavam fechados entre as 18h de sexta-feira e as 6h da segunda-feira. Além disso, nas estradas, a velocidade máxima foi regulamentada a 80Km/h (onde se obtém a melhor média de consumo dos automóveis) e o preço dos pedágios subiu 50% nos finais de semana.

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postos fechados e falta de combustível nos EUA: o mesmo no Brasil

A frase da campanha era referência ao pensamento no futuro e nas novas gerações, nos 80Km/h das rodovias e também o respeito aos anos 1980.

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posto da BR na Rua Borges de Medeiros, no Rio de Janeiro, nos anos 1970: fechado nos finais de semana

O governo prometeu ainda incentivar o transporte coletivo. Com isso, o metrô recebeu mais recursos (em São Paulo a expansão mais forte da malha veio no final dos anos 1970), e a Prefeitura de São Paulo anunciou a compra, de uma só vez, de 192 novos ônibus elétricos, além de expandir a rede de cabos.

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trólebus e metrô em SP no final dos anos 1970

A medida ajudou a diminuir o consumo à força. Mas esse tempo passou, e em 1979 a campanha perdeu o apelo, enquanto o Brasil crescia e se tornava detentor de grandes reservas de petróleo.


O consumo nacional de etanol cresceu 17,7% no primeiro semestre deste ano, atingindo o consumo de 10,7 bilhões de litros, contra 9,1 bilhões de litros dos primeiros seis meses de 2008. Isso mostra, segundo o superintendente de Abastecimento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), Edson Silva, que o álcool combustível vai se firmando cada vez mais como o principal combustível para carros de passeio do país. Em todo o país, circulam mais de dois milhões de automóveis com motor flexível.

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Os números também indicam muito mais do que simplesmente o aumento no consumo. Hoje, cerca de 70% dos automóveis novos vendidos no país usam a tecnologia flex fuel, e em toda a região sudeste, sul e centro oeste, abastecer com o etanol é mais vantajoso em relação a gasolina.

A elevação no consumo do etanol mostra também que o consumidor busca combustíveis alternativos e principalmente viáveis para abastecer seus veículos. O álcool tem maior poder de combustão, é mais eficiente do que a gasolina em sua queima e emite 92% de menos poluentes em relação a gasolina.


A Motor Z e os veículos alternativos já comercializados no Brasil são destaque do jornal da Globo, na série de matérias especiais “Conect”. A matéria, exibida na noite de 06 de agosto, mostra a inovação dos veículos elétricos, mais eficientes, limpos e que aos poucos estão ao alcance do consumidor.

Uma das soluções é a scooter elétrica, que tem grandes vantagens para o uso urbano em deslocamentos de curta e média distância. De fácil condução, são alimentadas por bateriais que geram energia para o motor elétrico, que fica dentro da roda.

Além da scooter elétrica Motor Z, a matéria destacou o mini-carro Reva i e como parte deste fenômeno dos transportes urbanos, a matéria também mostra com destaque o ônibus movido a hidrogênio, solução alternativa para o transporte de massa nas grandes cidades.

Veja na íntegra a matéria exibida no Jornal da Globo

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Ao comemorar seus 25 anos de fundação, a Zeppini participa da Expo Postos & Combustíveis 2009, entre os dias 16 e 18 de setembro, em São Paulo, no Expo Center Norte. A empresa irá mostrar novos produtos, e reforçar a utilidade e importância da linha ecológica, desenvolvida para evitar qualquer tipo de acidente ambiental, decorrente do uso e manipulação de combustíveis em postos de serviço.

O Departamento de Marketing da Zeppini prepara uma série de novidades para os seus clientes, distribuidores e representantes, instaladores e todo o público que visita o maior evento do setor no Brasil. “Desde o estande, a disposição dos produtos, as novidades e a comemoração dos nossos 25 anos, estarão orientados para o futuro, onde a Zeppini terá uma posição privilegiada. Hoje a linha ecológica por exemplo, é uma novidade ou uma “necessidade”, mas ela será realidade em pouco tempo nas instalações dos postos em todo o mundo”, afirma Solange Fernandez, gerente de Marketing da Zeppini.

Confira as novidades e empresas que participam da Expo Postos 2009 no site.