Presidentes de Sindicatos auxiliam o trabalho das agências de fiscalização e incentivam a mudança de cultura para que todos os postos atendam normas ambientais

Adequar os postos de combustíveis para que atendam às resoluções ambientais é uma das tarefas mais importantes dos sindicatos em todo o estado. Para isso, a aplicação de caixas separadoras, reservatórios de contenção, módulos pré-filtros entre outros produtos, é fundamental para evitar vazamentos e a contaminação do solo e da água.
Para incentivar os donos de postos no Norte e Nordeste a cumprirem a legislação, os sindicatos regionais promovem uma verdadeira “mudança de cultura”, quando o assunto é instalação.

“Procuramos conscientizar os donos de postos, já que a legislação ainda não tem muito vigor, e precisamos atuar em um mercado justo”, afirma Leopoldo Santos Neto, presidente do Sindicato dos Postos do Maranhão.
O presidente aponta irregularidades como a compra de equipamentos usados para instalações de postos novos, em descumprimento da lei: “É um absurdo que isso aconteça, e por isso o nosso trabalho visa mudar a cultura e tornar o mercado competitivo, justo”, afirma Santos Neto.
O trabalho do Sindipostos do Maranhão é apoiar o segmento de postos no estado, que conta com mais 600 pontos de venda de combustíveis, sendo 120 somente na capital, São Luís.

Em Teresina, Piauí, a situação não é diferente. “Hoje, em todo o estado, calcula-se que 50% dos postos de serviço ainda não tenham feito a adequação”, explica Robert Athayde de Moraes, responsável pela jurisdição da capital piauiense, que tem 163 postos. Em todo o estado, são outros 300 pontos de venda.
“O nosso trabalho é com os revendedores e profissionais de toda a capital, mas em breve, devemos estender para todo o estado”, finaliza Moraes.

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